terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Poema de Natal

"Natal"





Natal

O tal

Éu, éu, éu

É Papai Noel

Subiu na chaminé

Da Casa do Chapéu

Caiu de ré

Na cama do Bordel

Da Tia Dedé!



Mauzinho 2012  (Boas Festas e neste Natal cuidado com certas chaminés...)



 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

“21 de Dezembro de 2012: Fechado para Balanço”

Dezembro... Correria. Fim de ano é como o fim do dia. Sem energia. Mas os compromissos, festas e reuniões não param de aparecer. Visita a orfanato, sindicato, pensionato, final do campeonato, peça de teatro em cinco atos, preparar um jantar a jato, fazer o número um e dois no mato, pagar o pato, dar o pulo do gato e manter meu vício de literato: escrever. Sou escravo do escrever.

Toda essa falta de tempo é o fim do mundo! A Terra está girando cada vez mais veloz! Só nos primeiros dias deste mês já tive de faltar em vários compromissos e festas. Não dá tempo. Pô! Dá um tempo Universo! Desse jeito vou ter que acreditar nesta história do Calendário Maia, no vinte e um de Dezembro de dois mil e uma dúzia, onde eu não diria que seja o “fim do mundo”, mas sim, “um fechamento para balanço”. Deus vai fechar o mundo para balanço: alguns terremotos, tsunamis, ciclones, de vez em quando umas balançadinhas a mais no embalo da balada, da festa rave com raiva dos estragos que o homem fez na Terra. No dia seguinte será a reconstrução. A começar pelos estádios e outras obras que estamos fazendo para a Copa do Mundo de dois mil e quatorze. Sim, a reconstrução da construção a todo vapor do Itaquerão, Arena Palestra, Maracanã e outros monumentos, coisas de outro mundo por todo o Brasil, que após a Copa ficarão abandonados, como se o mundo tivesse terminado, como realmente o planeta terminou parcialmente em algumas praças esportivas da África do Sul, da China e atualmente em Londres.

Praticamente um ano depois desta chacoalhada que está para acontecer no dia vinte e um, mais outra em Junho de dois mil e quatorze e uma terceira em dois mil e dezesseis, somente no Rio de Janeiro, mas que pode afetar o Brasil inteiro. Será que depois destes fenômenos naturais e sobrenaturais sobrará orçamento? Empregos? Certamente, vai sobrar muito lugar na arquibancada, na geral e numerada. O próprio estádio vai abundar. Haja cantores e grupos de rock para fazer show nestes campos esportivos! É a “Lei de Gága”: Os astros da música pop vão se apresentar aqui no Brasil até ficarem gagás... E os cultos religiosos então? Vai ser um tal de quebrar óculos e mais óculos, várias armações em vários estádios. Hoje mesmo vou buscar informações no SEBRAE a respeito de como montar uma rede de óticas, todas perto dos estádios.
O nome da rede de óticas será uma homenagem a Tom Zé: “Todos os Olhos”.Talvez fique melhor homenagear a natureza: “Ótica Abrolhos”. Abra o olho minha gente! Futuro previsível é este, o da depressão pós Copa e pós Olimpíadas. Vou terminar por aqui, antes que termine o planeta. Aliás, tenho uma reunião com meu chefe nesta semana e um encontro com minha sogra, mas vou ver se podemos adiar estes compromissos para depois do fim do mundo...


Mauzinho 2012